sábado, 13 de agosto de 2011

pensar arte

Pensar arte como, algo de hoje ou de ontem, atual ou antiquada, é algo tremendamente idiota, a arte diferente, da ciência ou a tecnologia ela não é presa em um tempo, e nem pode ser substituída por algo mais avançado, se na ciência, um estudante de física de hoje tem mais conhecimento acumulado do que o próprio Newton, não significa, que hoje ou amanhã nascera um novo Picasso ou Goya, mesmo levando em conta que historicamente as artes são a representação estética da sociedade onde elas se apresentam, essas não se sujeitam a substituições, apenas expansões, coisa do passado ou ultrapassada, não é descrição de alguém que se considera intelectual, afinal, toda representação seja ela cultural ou erudita, se realmente leva jus ao título de arte, ela será sempre inédita em algum aspecto, simplesmente por ser atemporal, e dessa forma jamais ultrapassada, encantando e provocando admiração nos homens que as criaram e nas gerações que se seguiram a contempla-las.
Conhecer a arte “e o artista” de onde vive é uma forma de conhecer a si mesmo “não necessariamente só ela”. Mas muitos se voltam para o exterior e esquecem daquilo que está próximo. Ser eclético, não é acompanhar novas tendências, ou modismos, mas sim ter a mente aberta para tudo o que esta a seu redor, todos temos a liberdade de sentir, de ver, de ouvir e de experimentar, só que em muitos casos trocamos nossa liberdade por algo desproporcional, fora de contexto, sem significado, não julgando nenhuma expressão em função de outra, só apenas cultivando a esperança que as próximas gerações tenham a liberdade de escolha e o contato, com coisas simples mais de significado como eu tive, coisas como: caretas, Lapinhas, Cantorias, Festejos, Reisados, circo, e etc. Confesso que não concordo com aquele ditado, o pai sempre quer dar aos filhos aquilo que não teve, pôs no meu caso já seria o que eu tive, “pelo menos nesse sentido”.

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