No poema de Drummond
sou a pedra do caminho
da roseira encantadora
...sou o mais áspero espinho
sou buraco na estrada
sou a curva do caminho
sou o medo do escuro
sou o frio na espinha
sou o trem desgovernado
que corre fora da linha
sou uma ave de bando
que sempre voa sozinha
sou estrela que não brilha
sou pássaro que não canta
flor que nunca desabrocha
verdura que não se planta
sou um conselho cruel
do tipo:não adianta
sou aquele sentimento
que se chama solidão
sou apenas um politico
ou melhor sou um ladrão
não roubo um ou nem outro
mas toda uma nação
sou o erro de gramática
a triste colocação
a crise do desemprego
a fraude do mensalão
sou um dos erros mais fáceis
de causar uma confusão
eu sou o que ninguém é
ou que jamais seria
a noite que não termina
a chama que é sempre fria
o sentimento estranho
no final de cada dia...
sou a pedra do caminho
da roseira encantadora
...sou o mais áspero espinho
sou buraco na estrada
sou a curva do caminho
sou o medo do escuro
sou o frio na espinha
sou o trem desgovernado
que corre fora da linha
sou uma ave de bando
que sempre voa sozinha
sou estrela que não brilha
sou pássaro que não canta
flor que nunca desabrocha
verdura que não se planta
sou um conselho cruel
do tipo:não adianta
sou aquele sentimento
que se chama solidão
sou apenas um politico
ou melhor sou um ladrão
não roubo um ou nem outro
mas toda uma nação
sou o erro de gramática
a triste colocação
a crise do desemprego
a fraude do mensalão
sou um dos erros mais fáceis
de causar uma confusão
eu sou o que ninguém é
ou que jamais seria
a noite que não termina
a chama que é sempre fria
o sentimento estranho
no final de cada dia...
(Antonio Wilton Silva .direitos reservados*)
Nenhum comentário:
Postar um comentário