A MINHA FARIAS BRITO

 UM POUCO DE HISTÓRIA

Começo esse relato
Falando de minha terra
Desde a rua ao pé da serra
Lugar que sou muito grato
Pôs é um belo retrato
De tudo por mim amado
Quero com isso ter passado
Aquilo que a alma sente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado

Esse solo de belas depressões
Dos Carius foi o lar no passado
Mas digo que se não estou errado
Começaram muitas povoações
Séc. XVIII surgiram concepções
E o território foi em fim colonizado
Isso sim com esforço redobrado
De Francisco de Braga certamente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado

Desce esforço nasceu o Quixara
Nome indígena “varias queixadas”
Pelas leis provinciais estipuladas
De Assaré o distrito se fara
Por um tempo nesse julgo estará
Ate ser por Santana anexado
E com algum tempo ao Crato é fixado
Tendo só dois distritos somente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado

Felizmente tornou-se município
Quixara finalmente é elevado
Em 36 foi do Crato desmembrado
O lugar que foi só vila a principio
Embora sendo um pouco insipio
Tendo ingá e monte pio anexado
Quincuncá também vai ser vinculado
e também Betânia futuramente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado


Em 15 do 12 de 53
Quixara torna-se Farias Brito
Homenagem feita a um erudito
Que o governo decidiu e assim fez
Porem no ano 63
O Cariutaba é emancipado
A Betânia tem o mesmo legado
E o Quincunca não fica indiferente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado


65 foi ano de retorno
E assim houve com cada distrito
À volta a compor Farias Brito
Dando a cidade atual contorno
E a terra cujo símbolo é um forno
Tem seu quadro geográfico afirmado
Orgulhosa cidade desse estado
Com boa condição e bela gente
E tenho dito ao mundo alegremente
Que aqui eu nasci e fui criado


Antonio Wilton da Silva

Agenda de Eventos em Farias Brito


Vou fazer uma tentativa
De Ressaltar a nossa cultura
E o trabalho da prefeitura
De mantê-la sempre viva
E de forma positiva
Promove a festividade
Que engloba a comunidade
Em festas o ano inteiro
Desse povo hospitaleiro
Da minha bela cidade



Começando a ressaltar
As festas de todo ano
Não posso ter o engano
Dessa eu não comentar
Vaquejada do lugar
Em abril faz-se a vontade
Graças a criatividade
Esse é o evento primeiro
Desse povo hospitaleiro
Da minha bela cidade



A cultura se faz presente
Em maio dia 1
É festa de violeiro
A qual atrai muita gente
E o verso, rima e repente.
Nossa arte de verdade
Tendo reciprocidade
Como um todo, por inteiro.
Desse povo hospitaleiro
Da minha bela cidade



Em junho a movimentação
Se da em torno do evento
De tal reconhecimento
 É arraial do povão
Que convoca a organização
A trabalhar com vontade
Da tanta felicidade
Ver o quanto ainda é arteiro
Esse povo hospitaleiro
Da minha bela cidade



Vaquejada tão perfeita
Desse evento sempre lembro
Quando é o mês de setembro
A cidade se estreita
E logo a festa tá feita
Com tanta diversidade
Gente de tanta cidade
Desse solo brasileiro
E o povo hospitaleiro
 da minha bela cidade



A festa da conceição
Que lá pro fim de novembro
Até 8 de dezembro
Tem grande repercussão
e também a procissão
E os eventos de caridade
Que move a comunidade
Na festa do padroeiro
Desse povo hospitaleiro
da minha bela cidade



20 de dezembro de fato
É festa do município
E voltando ao principio
Termino o meu relato
E nessa data retrato
Que toda sociedade
Se une a festividade
Do prefeito ao lixeiro
Todo povo hospitaleiro
Da minha bela cidade

Antonio Wilton da Silva