OFICINA DE HISTÓRIAS

Os velhos tempos
Lembro-me como se fosse hoje dos velhos tempos, lembro-me de como eram as pessoas, as coisas, a natureza, como era belo o mundo no passado, e como eram respeitados os sentimentos, mas já não resta muito do que existia antes, e também não a motivos para restar, As pessoas já não querem ou já não necessitam dos velhos hábitos das velhas tradições e também já não necessitam dos velhos homens, somos esquecidos, embora guardássemos dentro de nós a experiência a sabedoria que só mesmo o tempo pode nos dar. Há minha infância, que bela época que foi sem videogames, celulares da moda, notebooks, só a simplicidade de se divertir com o que a vida nos presenteava de graça, brincar na chuva, correr atrás de uma bola em um campinho improvisado, convidar toda a molecada e ir nadar no rio, roubar fruta nas mangueiras de um dono ranzinza, ou simplesmente sentar ao lado de alguém mais velho e ouvir uma daquelas histórias de Trancoso ou de assombração que são de arrepiar os cabelos, caçar de bodoque ou pescar no rio, todas essas coisas que lembro com tanta saudade que chego a me emocionar. Já não fazem parte da vida dessas crianças de hoje, e se falar em alguma dessas coisas os jovens pesam que você deva ser um velho gaga e que não tem comparação com GTA, NED FOR SPED, ou TEKKEN5, bem se perde até a argumentação ante esses argumentos, conversa informal para que? Hoje existe o twinter, o MSN, o Orkut face book, agora todos estão por perto mesmo que a distancia, não é mais necessário o trabalho de visitar um amigo para ouvir sua vós, bem quanto à natureza para que preservar? Perguntam os jovens, bem respondo que só se ama o que se conhece e as gerações que hoje estão em seu melhor e que em um futuro próximo dominaram o mundo nunca experimentaram o prazer de nadar em um rio limpo, ouvir o som doas aves ao amanhecer, ”não presas, mas com a liberdade intacta “correr na chuva brincar não campo, não experimentaram e nem querem experimentar pós estão ocupados demais perdendo sua infância na frente da TV, do videogame, do computador deixando de ser crianças e sendo maquinas de um progresso invisível, que futuro terá a natureza nas mãos destes pequenos homens que desde pequenos sabem o valor do dinheiro mas dificilmente o valor de um abraço?. Quando o amor se tornou um brinquedo? A violência uma fonte de diversão? O sexo uma futilidade? Por que a humanidade que diz estar evoluindo está perdendo o que nos torna humanos? Se esse é o presente, obrigada, mas prefiro viver no passado, mas sou apenas um contra bilhões e talvez, e só talvez eu é que estou errado.
Bem talvez eu que deva estar ficando gaga e que o passado é isso o que se foi e não volta mais, talvez o que acredito já não tenha sentido nesse mundo e deva ser guardado em um lugar que não incomode a ninguém, talvez o amor seja só uma palavra, coração só mais um órgão, a natureza mais um obstáculo para o progresso e nós simples homens ultrapassados por mais experiência que temos não servimos para muita coisa, e talvez esperança amizade e respeito mutue, assim como eu já estejam ultrapassados e devam permanecer assim como esse que aqui escreve, nos velhos tempos.

Antonio Wilton da Silva

Duas histórias sem fim quemquizer que as termine:


TESTAMENTO

O presente documento tem por finalidade realizar os desejos pós-morte do senhor coração residente da vila do peito que veio a falecer de desilusão nesta ultima noite, tendo em vista as circunstâncias, e a vasta fortuna que esse possuía em sentimentos, essa foi dividida igualmente aos seus herdeiros bem tratando de um ato legal e de grande responsabilidade foi feita a divisão dos bens como assim desejou o falecido...

JULGAMENTO

Imagine um dialogo que já aconteceram milhares de vezes em sua vida, e que normalmente não percebemos, imagine uma discussão entre seu cérebro e seu coração, “coração não como órgão que pulsa, mas no sentido de seus sentimentos”.
Agora imagine que está havendo um julgamento, o réu se chama amor o cérebro o advogado de acusação e o coração o advogado de defesa. A acusação seria a mais terrível de todas: matar a felicidade. O juiz desse importante julgamento advinha é você, o júri é composto pelos seus sentimentos e as testemunhas serão suas lembranças. Bem “tempo é dinheiro” então que comece o julgamento e que o júri decida se o amor é culpado de cometer esse terrível crime. “““ “Se for “declarado culpado ele sofrera a pena de morte mais cruel do tribunal da alma,” O esquecimento”. Se for inocentado ele voltara a sua antiga função. isso vai depender do que as testemunhas irão dizer, do quanto o júri pode ser justo quanto à inocência do amor, e se o juiz ouvira mais o coração ou o cérebro, então que se inicie a seção e não direi faça o que seu coração mandar ou pense com a cabeça, mas sim seja justa, ou melhor, seja você mesma, o poder desse julgamento sempre foi seu e sempre será nunca esqueça isso...

O que eu deixo

O que eu deixo, desse mundo dessa vida desses amigos desse tempo, o que eu deixo? Se hoje for meu dia o que fica inacabado, será que alguém ira terminar? O que sonhei sumira junto comigo? Minhas lembranças de nada me servem, pra onde vou nada levo, espera ai pra onde vou mesmo? Certa que vou ou se apenas permaneço silencioso e quieto no fundo de uma cova. A mundo cruel eu  tenho, tanto o que fazer o que dizer o que sentir, a imortalidade que se conhece se chama legado, vivemos eternamente no coração de quem nos amou, mas quando esses se forem, ai sim nos iremos. Ser amado, além dos parentes dos amigos dos conhecidos, é isso que busca o herói, o poeta, o artista, o escritor, deixar, algo que o mundo, ame, e que reclame, quem o criou, mas , isso não tenho, deixo o inacabado, o imperfeito, deixo um sonho, um abraço, um conselho, um carinho, e me vou , ou me fico parado petrificado e sozinho, não sou eterno e sou só mais um e o mundo fica quando eu me for, a o amor, amor que me deu a vida, amor que levarei comigo, ou que permanecera comigo se for o caso, minha família, será que lembrarão de mim? Bastara um dia um mês talvez um ano, mas até eles irão esquecer, talvez se lembrem de vês enquanto, o que fazia de que brincava como brigava, e quem eu amo? A Quem dediquei meu tempo, meu coração que já não pulsa por mais ninguém. Minha menina,  minha mulher,  minha atriz lembraria, acho que sim, mas não com tristeza, mas sim com saudade, aquela saudade, boa , que faz a gente sorrir, e imaginar o que passou como se fosse ontem. Lembraria dos beijos, dos carinhos, dos risinhos, apaixonados, esse sim, é o maior dos legados. Amar e ser amado, a razão de uma vida, e não a nada que a torne mais linda de ser vivida, não deixo muito deixo o mundo e todos que nele estão, deixo amigos, inimigos, família e tudo mais, só não deixo, que me disse que não me deixa jamais.