terça-feira, 13 de junho de 2017

PRATO INDIGESTO


Acabou-se de vez a paciência 
 extinguiu-se a vontade de aceitar 
 não consigo sequer mesmo encarar 
 essa corja de pura incompetência 
extrapolou-se  o restinho de decência 
no país que reinam os meliantes 
 e os eleitores pobres ignorantes 
 ainda caem nas cordas da ilusão 
que esse prato de carne podre e papelão 
seja a ceia dos ditos governantes 

As Reformas só fazem deformar 
e o povo se quer é informado 
 o INSS quando foi reformado 
 o Pobre vai dar adeus a se aposentar 
 vai morrer sem se quer perto chegar 
os grilhões voltarão  como antes 
para o escravo que escolheu seus comandantes 
 e morrerá sem ter seu justo quinhão 
que esse prato de carne podre e papelão 
 seja a ceia dos ditos governantes 

O ensino para o pobre reformado 
para o rico não terá  diferença 
 inviável ter uma massa que pensa 
 melhor por a parte humana de lado 
 porém já que o ENEM não é mudado 
 ficará para os pobres estudantes 
superar os prejuízos gritantes 
dos ataques a nossa educação 
que esse prato de carne suja e papelão 
seja a ceia dos ditos governantes 

Soda cáustica é dada para criança 
 comprimidos são feitos de farinha 
salsichas sabor cabeça de galinha 
 é cada coisa que me vêm na lembrança 
 e os órgãos que dariam segurança 
 só regulam subornos  extravagantes 
protegidos pelos mais importantes 
se atreveram a enganar uma nação 
 que esse prato de carne podre e papelão 
 seja a ceia dos ditos governantes.

O Brasil é referência Mundial 
no quesito geral da bandidagem 
aqui reina a lei da malandragem 
 se dá bem Apenas quem age mal 
 todo dia é notícia nacional 
delações premiadas revoltantes 
vemos donos de Império gigantes 
construídos pela a corrupção 
 que esse prato de carne podre papelão 
seja a ceia dos ditos governantes 

Atualmente a mídia muito fala 
 da polêmica ação dos assessores 
o que dirá o menino Rocha Loures 
Com aquela sua famosa mala 
A nação só assiste e nada fala 
Ante os gestos dos grandes meliantes 
Que julgados pelos seus semelhantes 
Sempre gozam de absolvição 
Que esse prato de carne podre e papelão
Seja a ceia de nossos governantes. 

Esse é o país da coincidência 
Se não é como explicar algo assim 
Basta olharmos para nossa ABIN 
Nossa agência de inteligência 
Investigando quem é contra a presidência 
Buscando fatos nada relevantes 
Para quem esses são importantes? 
Se não pra quem está mão 
Que esse prato  de carne podre e papelão 
Seja a ceia dos ditos governantes.


  
POETA: Wilton Silva 
(direitos reservados)

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